segunda-feira, 30 de maio de 2011

Importância da Contabilidade para as PMEs

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA AS PMEs
Por: Douglas Cesar

     Em geral as PMEs não possuem uma escrituração contábil e fiscal coerente com a realidade, em grande parte devido a informalidade e a sonegação. Este fato colabora consideravelmente para que estas entidades acabem ainda nos seus primeiros anos de existência. Sem uma contabilidade sólida o gestor fica sem base de dados para acompanhar a situação financeira de sua empresa e tomar decisões adequadas. Cabe a classe contábil mudar este quadro. 


     A principal providência a ser tomada pelos contadores é elaborar relatórios de fácil compreensão e acompanhamento pelos empresários, especialmente neste setor onde, tradicionalmente, é usado como opção de sustento a pessoas de classes sociais mais baixas, e, por conseguinte, possuidoras de pouca escolaridade. É importante o contador entender que o seu cliente normalmente não é um boçal, se trata de um comerciante. Apesar dos micro empresários, muitas vezes, ignorarem o jargão técnico da área administrativa, deve-se entender que um indivíduo que constrói um negócio que sobrevive, certamente é uma pessoa  dotada de grande talento. De forma que basta uma linguagem acessível dentro da contabilidade para que esta seja um objeto de uso real por todos.

     As demonstrações financeiras simplificadas ofertadas pelo CPC das PMEs são uma revolução da maneira que a contabilidade é vista pela classe empresarial. Agora o contador passe a ser considerado um auxílio útil à administração, em vez de um mero formalizador de obrigações burocráticas. De forma que é essencial uma atualização da classe contábil com os novos padrões internacionais que visam ter um padrão contábil coerente com a realidade das PMEs. De uma vez por todas definindo a importância social do contador como meio de desenvolvimento e inclusão social.

domingo, 29 de maio de 2011

Importância do CPC para as PME

Qual a importância e obrigatoriedade de sabermos utilizar o CPC para pequenas e medias empresas? 
Por: Ricardo Vieira

Segundo o relatório de Estatística do Cadastro Central de Empresas publicado pelo IBGE em 2007, 89% das empresas e outras organizações ativas tinham até 09 pessoas empregadas, 9,3% de 10 a 49, 1,3% de 50 a 249 e 0,4% de 250 ou mais.


Com esses dados se torna evidente a parcela significativa de pequenas e medias empresas existentes no mercado e são essas as empresas afetadas pelo CPC especifico para elas. Em médio e longo prazo isso representara um grande avanço para essas empresas, que atualmente utilizam a contabilidade apenas para fins fiscais (determinar impostos), com o CPC para pequenas e medias empresas, todas as afetadas serão obrigadas a adaptar sua contabilidade para atender as normas internacionais, mudando a antiga cultura de “contabilidade é um mal necessário” ou então “contabilidade serve para avaliar impostos” para uma ferramenta importante para tomada de decisões e atração de capital de terceiros, além de facilitador de credito.

Mas, como isso ocorre? Com o capital estrangeiro capaz de avaliar o desempenho destas empresas, com o uso de uma contabilidade mais globalizada, é possível atrair investidores de outros países além de dar mais informações como garantia de bom negocio ao tentar adquirir empréstimos com organizações especializadas (bancos e similares).

E qual seria a punição para o não uso destas normas? Levando em conta a pouca ênfase que a legislação brasileira, infelizmente, da à contabilidade de pequenas e medias empresas não a nenhuma lei que obrigue os pequenos negócios a seguirem os padrões internacionais, portanto é impossível exigir, de fato e de direito, o cumprimento de tais normativas (CPC pequenas e medias empresas), afinal no Brasil a regra de ouro é “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.

Porém isso não quer dizer que não existem punições de fato e o profissional contábil deva desconsiderar a CPC para pequenas e medias empresas, não ha racionalidade em mantermos varias formas diferentes de contabilização e, mesmo que não seja obrigatório por lei, não há de demorar em, por exemplo, instituições financeiras exigirem tais informações para liberar empréstimos.
Concluindo, é imperativo adicionarmos tal conhecimento ao nosso repertorio e estarmos preparados para colocá-lo em pratica, dando mais um passo em direção à globalização.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Crise nas IFRS

Segue texto pare reflexão que achei muito interessante, que coloca em xeque a relação emre US Gaap e as IFRS:


"Tom Selling escreve que a adoção das normas internacionais acabou (IFRS Adoption is Dead! (I Think)). Mas sem muita certeza, como se nota no parênteses. Analisando a história recente da convergência entre Fasb e Iasb, Selling relembra que a SEC foi muita passiva no processo e, ao mesmo tempo, omissa. Mais recentemente a SEC anunciou que estaria discutindo a “incorporação das IFRS no US GAAP”.

Este termo é realmente interessante e mostra que os Estados Unidos não estão dispostos a adaptarem-se as normas internacionais. Por isto a dúvida de Selling.

David Albrecht lembra a afirmativa de Orlik: a IFRS está começando a desmoronar e os problemas estão aparecendo.

É interessante que este tipo de discussão não chegou no Brasil. Talvez o fato de que nossa contabilidade estava “atrasada” em relação as IFRS tenha ajudado; isto não ocorre com os Estados Unidos, já que o US GAAP parece ser superior as IFRS. Mas resolvemos adotar um padrão menos testado.

Outro aspecto importante, e que poucos comentam, é que a rigor o Brasil não adotou as IFRS plenamente. Por dois motivos: a) o Banco Central não endossou as normas do CPC; b) as normas do CPC não refletem integralmente as normas internacionais (reavaliação, por exemplo)." 

Fonte: Blog Contabilidade Financeira

domingo, 15 de maio de 2011

IFRS para Pequenas e Médias Empresas


            O Brasil está entre os países que estão comprometidos em regular sua contabilidade de acordo com os padrões internacionais. Diante da realidade operacional das empresas que faturam até R$ 1.200.000 anualmente torna-se desnecessário, ou ainda custoso, exigir que todas as normas internacionais sejam seguidas integralmente. Além do mais tradicionalmente tem se mostrado infrutífero ao estado exigir mais do que as empresas podem apresentar, tendo em vista que isso resultaria na simples falta de obediência a legislação societária aumentando ainda mais a informalidade dentro do Brasil.

             Ter um regulamento especialmente dirigido as empresas menores (diga-se de passagem fato que até hoje nunca ocorreu) evita o obscuro princípio contábil da “conveniência”, que permite que conforme o objetivo de cada entidade, as demonstrações contábeis pudessem ser manipuladas pretensiosamente. Por exemplo, para uma licitação pode se precisar de uma situação financeira mais favorável do que para pagar impostos, onde os resultados mais interessante seriam os menores.

             Nesse contexto nasce a idéia de criar um CPC dirigido as PMEs. Fato que inseri o Brasil integralmente no IFRS, tornando nossa economia mais moderna e propensa ao progresso. A iniciativa do IASB reflete do fato de que no mundo inteiro, não apenas no Brasil, a maior parte da atividade econômica e dos empregos é conseqüência da existência das PMEs, de forma que é de grande interesse social criar um paradigma de transparência e disciplina financeira a estas entidades.

Att.
Douglas Cesar

sábado, 14 de maio de 2011

Bem Vindos ao Blog!

- Olá pessoal, sejam muito bem vindos ao mais novo Blog de Contabilidade Internacional - International Financial Reporting Standards - na Web. Espero que gostem do conteúdo e que o mesmo possa vir a ser útil;


- Nosso objetivos principal será de divulgar, agrupar e retransmitir informações sobre as o IFRS, em especial, para as Pequenas e Médias Empresas, para isso, serão utilizados e divulgados, artigos, textos, informações e links relacionados ao tema seguidos, é claro, de comentários de autoria própria.

Boa Leitura!

Att.
Rafael Lucchese Coitinho