domingo, 15 de maio de 2011

IFRS para Pequenas e Médias Empresas


            O Brasil está entre os países que estão comprometidos em regular sua contabilidade de acordo com os padrões internacionais. Diante da realidade operacional das empresas que faturam até R$ 1.200.000 anualmente torna-se desnecessário, ou ainda custoso, exigir que todas as normas internacionais sejam seguidas integralmente. Além do mais tradicionalmente tem se mostrado infrutífero ao estado exigir mais do que as empresas podem apresentar, tendo em vista que isso resultaria na simples falta de obediência a legislação societária aumentando ainda mais a informalidade dentro do Brasil.

             Ter um regulamento especialmente dirigido as empresas menores (diga-se de passagem fato que até hoje nunca ocorreu) evita o obscuro princípio contábil da “conveniência”, que permite que conforme o objetivo de cada entidade, as demonstrações contábeis pudessem ser manipuladas pretensiosamente. Por exemplo, para uma licitação pode se precisar de uma situação financeira mais favorável do que para pagar impostos, onde os resultados mais interessante seriam os menores.

             Nesse contexto nasce a idéia de criar um CPC dirigido as PMEs. Fato que inseri o Brasil integralmente no IFRS, tornando nossa economia mais moderna e propensa ao progresso. A iniciativa do IASB reflete do fato de que no mundo inteiro, não apenas no Brasil, a maior parte da atividade econômica e dos empregos é conseqüência da existência das PMEs, de forma que é de grande interesse social criar um paradigma de transparência e disciplina financeira a estas entidades.

Att.
Douglas Cesar

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